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terça-feira, 12 de novembro de 2013


João Ximenes Braga e Cláudia Lage escolheram retratar o Rio de Janeiro do início do século 20 em sua primeira novela,“Lado a lado”. Nessa época, as mulheres da burguesia carioca se vestiam sob a influência da moda europeia, principalmente a que vinha de Paris. Ricos e lindos vestidos como os da baronesa Constância (Patrícia Pillar) e de sua filha Laura (Marjorie Estiano) foram tão bem reproduzidos — e aceitos pelo público — que a novela ganhou o Prêmio Extra na categoria Figurino. Responsáveis pelo trabalho, Beth Filipecki e sua equipe tiveram que buscar e confeccionar diversas rendas, chapéus, pedrarias e sobreposições para poder retratar fielmente o estilo da época. - Foi um sonho fazer essa novela. Chorei muito, me emocionei, fiquei feliz que as pessoas tenham gostado - disse a atriz Zezeh Barbosa, que recebeu o troféu no lugar de Beth Filipeck. Durante a novela, também foi interessante ver o contraste entre essas belas roupas e a simplicidade das usadas pelas classes pobres. A mudança de figurino da heroína Isabel (Camila Pitanga) igualmente chamou a atenção. Um dos vestidos que ela usou durante uma cena de dança foi confeccionado com 25 metros de seda pura, tingida em quatro tons de bege.
 

Fonte: Extra

Andar de elétrico em Lisboa pode ser uma experiência encantadora. O emblemático elétrico 28 atravessa a cidade desde os Prazeres até à Graça. Sem dúvida é o mais charmoso meio de transporte na cidade. 
Eles encontram-se em serviço desde 1901, e todos (menos o número 15, mais moderno) ainda mantêm os seus belos interiores originais em madeira. 
Vale a pena a viagem!

Fonte: Beatriz, até onde vai o amor - Facebook.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Marjorie Estiano e André Frateschi no camarim de um teatro em Porto Alegre. Eles participam da série de shows Banco do Brasil Covers, em que cantam Beatles ao lado de Dado Villa-Lobos, João Barone e outros craques.
Fonte: Patricia Kogut
A minissérie terá apenas três capítulos 
A partir do dia 01 à 03 de janeiro do próximo ano a Globo passará a exibir sua nova série “O Tempo e o Vento” livremente adaptado da obra O Continente, de Erico Verissimo. A minissérie é uma versão especial feita para TV do filme e Jayme Monjardim. “O Tempo e o Vento” conta a história da família Terra Cambará e de sua principal opositora, a família Amaral, durante 150 anos, começando nas Missões até o final do século XIX. Sob o ponto de vista da luta entre essas duas famílias, são retratadas a formação do Rio Grande do Sul, a povoação do território brasileiro e a demarcação de suas fronteiras, forjada a ferro e espada pelas lutas entre as coroas portuguesa e espanhola. “O Tempo e o Vento” é uma profunda discussão sobre o significado da existência, da resistência humana diante das guerras. 
 Fonte: TV FOCO

domingo, 10 de novembro de 2013

"Nos shows do projeto Banco do Brasil Covers, o quarteto vai cantar e tocar Beatles sob a direção musical de Liminha, o produtor e músico que deu forma em seu carioca estúdio Nas Nuvens a grandes álbuns do rock brasileiro dos anos 80 e 90 e que também participará da banda tocando baixo. Para abrilhantar o show, o quarteto vai receber convidados como Sandra de Sá – cantora carioca identificada no imaginário nacional com o funk/soul, mas com livre trânsito por todos os ritmos –, Paulo Miklos – vocalista dos Titãs, uma das bandas de maior sucesso do rock brasileiro – e dois atores que se revelaram ótimos cantores, André Frateschi e Marjorie Estiano." 

O Banco do Brasil está promovendo o Projeto BB Covers que na última quarta-feira (6), chegou a Porto Alegre. O projeto que reúne diversos artistas, presta homenagens a The Beatles, Cazuza e Zé Ramalho. Na noite quente de quarta-feira, subiram ao palco do Teatro do Sesi em Porto Alegre, Dado Villa-Lobos, João Barone, Leoni e Toni Platão. Já passava da quarta faixa, quando ecoaram os solos iniciais de "Come Together", sucesso na voz dos Beatles na década de 60 e lá estava ela, Marjorie Estiano. A cantora subiu ao palco mostrando confiança e desenvoltura digna de diva, ela que antes do projeto não fazia shows a algum tempo, não deixou desejar, acompanhava os solos de guitarra, apresentando uma afinidade com o público e com a banda. Antes e depois do show Marjorie atendeu aos fãs que a aguardavam, os deixando ainda mais encantados.
  Créditos: Graziella Silva 

Beatriz, ate onde vai o amor

Posted by Unknown 10:20
Primeiras Fotos:




Reprodução: Reprodução Facebook Beatriz, ate onde vai o amor

EM DOSE DUPLA

Posted by Unknown 09:56

Navegando com (muito!) talento pelas carreiras de atriz e cantora, Marjorie Estiano concilia suas duas maiores paixões. Depois de dar vida à Laura, mulher moderna e à frente do seu tempo na novela Lado a Lado, a curitibana interpreta Bibiana Terra Cambará: personagem de um dos clássicos de Érico Veríssimo e que chega aos cinemas brasileiros em filme de Jayme Monjardim

Do primeiro papel na televisão brasileira ficou o reconhecimento do público. Na temporada de maior audiência da história de Malhação (TV Globo), Marjorie Estiano abraçou a oportunidade de mostrar ao mundo o que melhor sabe fazer: atuar e cantar. Quase dez anos depois, os cabelos curtos e ruivos não são mais os mesmos da jovem baixista da banda fictícia da série teen, o desejo por experimentar novos e desafiadores papéis, ao contrário, mantém-se intacto e traduz um pouco do jeito dessa jovem curitibana trabalhar: “O que me instiga é explorar perfis e universos diferentes, com os quais eu não tenha tanta familiaridade”. Marjorie encontrou essa diversidade nas personagens que encarnou, nos últimos anos, em novelas da mesma emissora – três delas como protagonista: Duas Caras (2007), A Vida da Gente (2012) e Lado a Lado (2013) – e que a consagraram como um dos principais nomes da nova geração de atores.

Após Malu de Bicicleta, sua estreia no cinema, ela volta às telonas brasileiras em setembro, no filme O Tempo e o Vento, de Jayme Monjardim. A adaptação livre da obra de Érico Veríssimo conta a história de confronto de duas famílias opostas, a Terra Cambará e a Amaral, que perdurou por 150 anos e acompanhou a formação do Rio Grande do Sul, a povoação do território brasileiro e a demarcação de suas fronteiras. No longa, Marjorie vive a versão jovem de Bibiana Terra Cambará, e é a partir do olhar dela que a narrativa se desenvolve. Em meio ao cerco do casarão de sua família pelos Amaral, ela se vale de sua memória para lembrar e contar sua história e as de seus antepassados e sua paixão pelo capitão Rodrigo (Thiago Lacerda). “As histórias do Rio Grande do Sul, dessa personagem e de sua vida são muito interessantes. A intenção do filme, que é a de que o tempo seja o protagonista, de mostrar o efeito dele nas pessoas, nas gerações, é muito poética, isso é muito bonito”, destaca Marjorie, que tem, além de Thiago Lacerda, Fernanda Montenegro, Paulo Goulart, Cleo Pires e José de Abreu como colegas de elenco.

Em entrevista à Revista MRV, a jovem atriz fala sobre as expectativas para o novo filme e sobre os novos projetos. Marjorie voltou aos estúdios para a gravação de seu terceiro CD, com previsão de estreia para o começo de 2014, após um hiato de cinco anos. Depois de Marjorie Estiano e Banda (2005) e Flores Amores e Blá Blá Blá (2007), os fãs podem esperar por um álbum mais autoral, em sintonia com a fase mais madura da cantora. “Vai ser um trabalho de muita descoberta e transição, com um repertório em um lugar musical onde eu pude me encontrar de uma maneira mais íntegra e consciente”, ressalta a curitibana.

Revista MRV: Em setembro chega aos cinemas brasileiros O Tempo e o Vento. Desde que foi anunciado, o projeto de adaptação da obra de Érico Veríssimo para o cinema tem sido muito aguardado. Qual a sua expectativa para a estreia?
Marjorie Estiano: É um filme muito brasileiro que conta a história de um período e de uma região importante do nosso país. O longa tem essa relação com a história do Brasil, da transição de monarquia para república e das guerras que ainda estavam em movimento, mas traz a história de amor entre a Bibiana e o capitão Rodrigo como pano de fundo. É uma história da passagem do tempo em algumas gerações. Vão ser cerca de 150 anos contados no filme. Ainda não consigo dar detalhes de como se desenvolveu essa história, porque ainda não vi o resultado final, mas vai certamente ser um filme muito bonito.

Toda vez que o artista entra de cabeça em um projeto, ele acaba criando uma expectativa com relação à aceitação do público. Qual é a sua?
Espero que seja um filme emocionante e que as pessoas gostem. A expectativa idealizada é sempre esta: poder atingir muitas pessoas.

Como surgiu o convite para fazer a Bibiana?
Eu já sabia que o Jayme tinha esse projeto há muitos anos. O que eu não sabia era que um dia ele me convidaria para participar dele. Durante a pré-produção do filme, estávamos fazendo A Vida da Gente juntos e ele acabou me convidando para fazer a Bibiana. Eu já conhecia a história e achei o roteiro lindo. Foi a terceira vez que trabalhei com Jayme. Gosto muito do trabalho dele. Foi uma honra participar do filme.

O Jayme definiu a trilogia de Érico Veríssimo como uma das obras mais importantes do nosso país. Qual foi a responsabilidade e a satisfação de fazer esse papel?
A população do Rio Grande do Sul tem uma ligação muito grande com a cultura deles, com a política, com a música... De maneira geral, o brasileiro que não conhece intimamente a história do estado vai poder conhecer com o filme. Mas é o rio-grandense que vai se sentir mais retratado, e espero que o longa corresponda às expectativas do povo de lá. O filme também vai contar a história dessa mulher, muito sensível, inteligente, de muita força, que se apaixona e que tem opinião em uma época em que a mulher não tinha espaço. A adaptação mostra algumas fases da vida dela, da mudança da adolescência para a vida adulta, a Bibiana mãe e avó. É uma história que reflete uma relação até muito contemporânea no sentido da possibilidade de escolha: Bibiana fica com o capitão Rodrigo porque ela o ama. Por tudo isso, fiquei muito feliz em retratar parte da vida dela. São três gerações e eu faço a Bibiana mais nova (Janaina Kremer e Fernanda Montenegro fazem as outras duas fases da personagem).

O amor da Bibiana pelo capitão Rodrigo é o fio condutor do filme e é justamente a partir da visão dela que a história é contada. Como essa narrativa mais feminina contribuiu para o resultado final de um filme que tem a guerra como um dos temas centrais?
O filme não tem apenas a visão da mulher, há também o ponto de vista do homem, por meio do capitão Rodrigo, quando se fala dessa relação com a luta. No longa, todos os homens são muito guerreiros e as mulheres também, mas de outra maneira. Ao colocar a narração do ponto de vista da Bibiana, o filme mostra como a mulher também era muito participativa naquele momento histórico. Quando Bibiana fala que “o que ela aprendeu na vida foi esperar”, ela retrata bem a vida dessas mulheres que entregavam os homens para a guerra e também lutavam, mas de outra forma.

No filme você faz uma personagem de época assim como a Laura, de Lado a Lado, seu último papel na TV. Quais os desafios de fazer uma produção de época?
É um resgate de uma relação cotidiana muito diferenciada. É uma relação completamente diferente que essas mulheres – por exemplo, a Bibiana, do começo do século 19, e a Laura, do começo do século 20 – tinham com o tempo, com as coisas, com as pessoas. É um olhar diferente, uma respiração diferente. É tudo muito subjetivo, mas são diferenças importantes de serem retratadas. Hoje a gente vive cada vez mais acelerado, num cotidiano em que passamos pelas pessoas e recebemos muita informação o tempo inteiro. Nossas ações são totalmente orgânicas – é apertar um interruptor e a luz acender, abrir uma torneira e a água sair –, mas que não eram naquela época. Foi necessário fazer uma pesquisa histórica para saber em que momento se dava esse cotidiano, inclusive quanto a questões mínimas: a que horas se ia dormir, quanto tempo se levava para fazer um almoço, para se fazer uma roupa... Fiz essa pesquisa a partir de alguns filmes de época, do começo do século 19, e por meio de pinturas também, que revelam bastante sobre gestual e postura dessa época.

Já que estamos falando do passar do tempo, do início da sua carreira até a Bibiana dez anos se passaram, qual foi o efeito do tempo em você?
Eu sempre acreditei e torci por um amadurecimento. Nesses dez anos eu tive oportunidades muito bacanas de trabalho, de personagens e conheci muitas pessoas. A avaliação que eu faço desse período é de que eu tive muita sorte, trabalho e amigos. Sinto que estou muito ativa em minhas relações, sempre buscando me entender melhor, dando o meu melhor e me explorando cada vez mais, tanto nas minhas relações interpessoais quanto no meu trabalho. Foi uma fase de evolução e amadurecimento, sem dúvida.

Em Duas Caras, quando viveu a protagonista Maria Paula, você chegou a receber críticas negativas do seu trabalho, mas também recebeu elogios posteriormente não só nessa novela, mas em Páginas da Vida, Caminho das Índias... Como você lida com a crítica? É necessário criar alguma espécie de proteção?
A exposição faz parte do nosso trabalho, tanto de maneira positiva quanto negativa. O que eu procuro é tentar me manter íntegra, no sentido de avaliar as críticas e retirar delas o que há de construtivo. A minha intenção é sempre usar essa exposição a favor do meu trabalho. É natural que existam opiniões diferentes e isso também é importante – a unanimidade é burra. Há as pessoas pelas quais eu procuro para saber a opinião sobre o meu trabalho. Confio no critério dessas pessoas. A opinião de um espectador, por outro lado, também é importante. Enfim, eu sempre procuro avaliar o retorno. Mas não diria que existe uma proteção, só um entendimento desse processo que você acaba aprendendo a ter.

Desde que interpretou a Natasha, em Malhação, você já fez cinco novelas e, em todas elas, foi a mocinha. Sente falta de fazer a vilã?
As minhas personagens me seduzem muito pelos conflitos delas. Eu sempre tive personagens com conflitos muito instigantes, não só na TV. No teatro também tive a oportunidade de explorar um universo, uma temperatura, uma cor de personagem que eu não tinha explorado até então e que para mim é interessante. Eu gosto de fazer coisas diferentes. Tem muita coisa que eu ainda quero fazer, mas nada concreto assim. Eu não diria uma vilã, porque o que me interessa é o conflito. Não adianta ser uma pessoa mau caráter, se não tiver um conflito consistente.

Você já tem o nome consagrado no meio artístico. Já está na fase de escolher os papéis que quer fazer? O que te faz aceitar um papel?
É muito subjetivo. Eu gosto de explorar perfis e universos diferentes, com os quais eu não tenha tanta familiaridade. É isso que me instiga, aliado ao conflito que a personagem vai viver. Eu tive muita sorte porque essas personagens sempre vieram. Não sei se elas apareceram ou se tem aquela história de você emanar um desejo, uma vontade, e aquilo retornar para você. Mas sempre apareceram trabalhos muito interessantes. É claro que também surgiram outros que não me inspiravam muito, talvez por serem um lugar-comum para mim. Mas as escolhas são sim fundamentais numa carreira, independente da fase que você está vivendo. As escolhas são um reflexo do que você é e para aonde você vai.

Com tanto trabalho, como fica a carreira musical? Como faz para conciliar as duas carreiras?
É uma administração difícil por minha causa, porque eu gosto de fazer muitas coisas: eu quero fazer teatro, TV, cinema, show. Eu fico tentando administrar os meus desejos de acordo com as oportunidades. Por enquanto, eu estou com um CD em pré-produção, que pretendo lançar em janeiro. Mas é uma data estimada. Esse trabalho musical vem sendo produzido há bastante tempo. Esse CD está sendo um trabalho de muita descoberta, de uma transição muito grande. E vai trazer um repertório em um lugar musical onde eu pude me encontrar de uma maneira mais íntegra e consciente. É um repertório 80% autoral, que me permitiu explorar esse universo da composição, o que eu já tinha muita vontade de fazer.

Você estudou teatro e canto desde os 15 anos. O que a fez optar pela carreira de artista?

Nunca quis ser outra coisa. Fico pensando nas pessoas que nunca pensaram no que elas queriam fazer ou que deixam para pensar na hora de fazer o vestibular. Que escolha difícil deve ser essa. O meu lugar é o inverso disso: eu sempre soube o que queria fazer. E não sei de onde eu tirei isso. Não tem um ator, um filme, um cantor ou alguém da minha família... Ninguém. Foi uma coisa de intuição e, coincidentemente ou não, deu certo, né?! Às vezes você idealiza o que quer fazer e depois descobre que não era muito “a sua praia”. Comigo encaixou perfeitamente. Era isso mesmo que eu queria fazer quando eu comecei a estudar. Não sabia ainda se eu ia ser cantora ou atriz. Mas já sabia que o caminho artístico era o meu.

Este ano você esteve em cartaz com a peça O Desaparecimento do Elefante. Quais os aprendizados que você encontrou no palco e que o trabalho na TV não seria capaz de lhe oferecer?
A televisão é uma mídia de massa e a responsabilidade de ser mais criteriosa é justamente por causa do alcance que ela tem. O processo na televisão – de composição, de trabalho de atuação – se dá em outra escala. Já o teatro permite ao ator embarcar em um universo mais lúdico. Você tem um pouco mais de liberdade, pode se arriscar mais e fazer coisas diferentes, improváveis. Para mim, essa é a principal diferença entre eles. Mas existem também as nuances e as particularidades de cada meio. Os dois têm suas dificuldades e benefícios. Eles oferecem prazeres muito diferentes.

Além do CD, você tem novos projetos?
Vou me dedicar ao CD no começo do ano que vem. Até o final deste ano eu estou envolvida com outro filme. Ainda não posso divulgar o nome, mas é um roteiro bem interessante. Estou com uma expectativa grande para esse próximo trabalho.

Fonte: MRV Engenharia
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